quarta-feira, 6 de abril de 2011

Loucas Horas


O Rock Progressivo Brasileiro dos anos 70 revelou muita gente boa.
Dá pra fazer uma lista aqui dos que vieram de bandas como O Terço, A barca do Sol, Som Imaginário, Joelho de Porco e outros. No meio dessa turma que aprendeu a tocar no tranco existia uma banda chamada Moto Perpétuo e de lá veio um cara de São Paulo chamado Guilherme Arantes.
Desde que emplacou seus sucessos nas trilhas sonoras de novelas, quando era conhecido como o “menininho da Globo”, algumas de suas músicas marcaram uma geração por aqui.
Ainda que alguns o achem brega, repetitivo, Guilherme Arantes compôs algumas pérolas que já voltaram á baila em muitas vozes nos anos posteriores a gravação original.
Coisas do Brasil é um clássico, e tantas outras ficaram gravadas de tal forma que é totalmente decifrável ouvir e ficar com ela na cabeça por vários dias.
Escolhi uma pra postar que me leva a um tempo muito bacana de seu último show ao vivo. Reparem na presença do guitarrista Wander Taffo (ex Rádio Táxi) num de seus últimos trabalhos em vida. Sonoridade perfeita!
Mesmo que não esteja no rol das preferidas, uma frase nessa letra me serviu de base num dia qualquer e até hoje insiste em ser importante: “te quero e o mundo, fica perfeito contigo...”

Loucas Horas

4 comentários:

... disse...

Senhor ACM, fiz uma viagem básica de 20 anos em 5 min....vi Wander Taffo no começo da sua carreira, tocando em barzinhos aqui em São Paulo, quando ninguém dava nada para ele.
E Guilherme Arantes passou por várias das minhas fases agoniantes e aborrencentes...rss
beijos

ternura disse...

Nossa agora meu Dono quis literalmente acabar com a sub aqui. As bandas dos anos 80 e MPB de boa qualidade são paixões alucinantes para mim....afff como posso ser assim tão passional...pelo amor!!!!!...rss

Com Rádo Taxi eu entro no túnel do tempo e vou pras minhas matinês de domingo, precisamente aquelas das 19h às 23h, nosssaaaaa adorava curtir os bailinhos típicos dos domingos ao som das bandas daquela época.

Ai preciso confessar uma coisinha... não vale rir tá bem meu PhD em música...rss....sabe eu sempre gostei do som das guitarras e lembro tbm que minhas amiguinhas diziam que eu viaja na maionese, eu tinha que prestar atenção na batida forte da bateria , na época era o bicho...sei lá.....eu não entendo de música nadinha, mas eu acho que o guitarrista coloca a alma no som, assim se o cara não tá bem ou se por alguma razão ele não tava afins daquela composição parece q o som da guitarra desencontra dos demais instrumentos, ai que viagem neh, ahhhh, mas eu acho e, com esse meu jeito de perceber isso o Wander Taffo logo chamou minha atenção, pois ele transmitia toda sua musicalidade meio conversada pra guitarra, ahh de tanto as meninas tirarem uma com a minha cara eu me calei.

Mas hj com a dança em alguns gêneros /estilos é assim , as vzs a batida forte nem é da guitarra, mas só entro no ritmo qdo me coloco na sintonia com ela.

Bommmm nada melhor que a musicalidade conversada de Guilherme Arantes para uma ceninha básica de bondage, eu amarradinha juntinho com o ACM......ahhhh... “são coisas do amor luzes da cidade acendendo o fogo das paixões num bar à beira-mar no verde-azul do Rio” ...*pisc

bjs e mais bjs
ternura_ACM

ACM disse...

Cleo, a idéia é essa mesmo: fazer você viajar e encontrar alguma coisa que como eu disse, foi relevante e ainda persiste em ser...

Nessas horas, nas loucas horas, fica claro que a vida vale muito a pena.

Obrigado
Beijos
ACM :)

ACM disse...

ternurinha

A música marca gerações e essa galera que como eu disse no artigo, aprendeu a tocar no tranco, colocou muita gente na roda.

Naquela época bastava que alguém acreditasse neles. Alguns vinham de longe e tentavam a sorte de todas as formas.
A grande sacada aí é que com raríssimas escessões, essa trupe não foi criada em laboratório.

Gostei do feeling!

Beijos
ACM :)