terça-feira, 31 de maio de 2011

Suspicious Minds


Essa musica de Mark James autor do clássico “Always on my mind” foi originalmente gravada por Elvis Presley em 1969. Ela apareceu num compacto simples e marcou o início da fase mais sonora do Rei do Rock, e foi também a ultima que Elvis emplacou no topo da parada Billboard.
Essa poderia ter sido uma das várias canções que se tornaram eternas na voz e na guitarra do velho ídolo, porém os críticos apontam como um divisor de águas entre a era mamão com açúcar de Elvis e a etapa dos clássicos.
Ele interpretou a canção pela primeira vez em um show no "International Hotel", que partir de 1971 passaria a se chamar Hotel Hilton, em Las Vegas no dia 31 de julho de 1969, tudo isso devido ao fato de Elvis ter percebido o grande potencial dessa canção em versões ao vivo, tendo começado a ensaiá-la em julho do mesmo ano para sua volta aos palcos.
Algumas versões desse mesmo ano chegavam a durar quase 10 minutos, no qual, Elvis e a banda davam tudo de si. Já no ano seguinte as versões duravam entre 5 e 6 minutos, mas sempre com a mesma energia, segundo os fãs. A última versão ao vivo interpretada por Elvis da canção se deu no dia 19 de agosto de 1975 também em Las Vegas.
De lá pra cá muitas foram às vozes que cantaram Suspicious Minds.
E se me cabe escolher uma delas pra postar por aqui fico com a versão do Texas.
Esse trecho do DVD gravado no Palais de Bercy, Paris em Abril de 2001 é pra ver e ouvir de joelhos.
E pra quem não conhece o Texas fica a oportunidade de assistir pela primeira vez e garimpar esse DVD que é imperdível.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Justo Tributo


Tá legal... Me rendo às dicas!
Essa vem do meu amigo Símbolo, que outro dia citou uma cantora chamada Patsy Cline.
Patsy foi como um meteoro. Carreira curta, abreviada pela fatalidade como acontece com muitos ícones da música. Embora tenha começado gravando rockabilly, era evidente que sua voz combinava mais com os sucessos pop/country
Morreu em um acidente de avião em Camden, Tennessee, aos 30 anos, em 1963.
No avião com ela estavam outras figuras conhecidas da cena country music na época, como Hawkshaw Hawkins, Randy Hughes e Cowboy Copas. Hughes, então amante e empresário de Cline, era o piloto do avião. Ela foi sepultada no cemitério Shenendoah Memorial Park em sua cidade natal de Winchester, Virginia.
Muitos de seus hits foram regravados por anos e anos, tais como "Crazy", "She's Got You" e "I Fall To Pieces."
Aqui, num dos muitos tributos que até hoje são organizados em homenagem a essa voz suave, um trio que dispensa comentários: Diana Krall, Willie Nelson e Elvis Costello.
É fácil distinguir a mudança de percurso dos acordes, que começam amparados pelo inconfundível feeling do Jazz de Diana e suas notas de piano e encerram com aquele jeitão de balada Country e uma steel guitar ao fundo.
Imperdível!

terça-feira, 17 de maio de 2011

This Guy…


Quem é esse cara?
Pois este senhor de oitenta e três anos foi responsável por composições que marcaram gerações. Nos anos sessenta e setenta ele emplacou pelo menos 52 hits no top 40.
Desde que apareceu no cenário mundial como o pianista de Marlene Dietrich, se juntou a compositores especializados em canções populares e emplacou de vez.
O swing dos metais preponderou em suas composições.
Vários artistas famosos interpretaram, e ainda interpretam Burt Bacharach.
Suas musicas ganharam fama na voz de Karen Carpenter, Aretha Franklin, Jack Jones, B. J. Thomas e sua preferida Dionne Warwick que gravava todos os seus demos.
Qualquer ser humano já ouviu Burt Bacharach na voz de algum cantor ou cantora.
Antes de iniciar uma turnê de concertos com sua orquestra no novo milênio, Burt Bacharach gravou com Elvis Costello o álbum Painted From Memory em 1998, uma coletânea de seus êxitos na voz suave e grave de Costello.
E o que escolher pra ilustrar esse pequeno artigo?
Sempre vai ficar aquele gostinho que aquela musica especial poderia estar aqui.
Mas fico com Herb Albert e This Guy's in Love With You de 1968, regravada por B.J. Thomas nos anos setenta.
O clipe é original da época em que essa música esteve no Top Charts.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Call Me


A música tem esse aspecto de imortalidade que pouco se explica e muito se sabe.
Chris Montez é norte-americano da Califórnia.
Em 1962, Chris gravou o single (Let's Dance), que chegou ao Top 10. Ele viria então a excursionar com Clyde McPhatter, Sam Cooke, The Platters e Smokey Robinson. No ano seguinte, enquanto estava em Liverpool com Tommy Roe, seu show foi aberto por um novo grupo inglês chamado The Beatles. Só.
Após três anos na estrada, Montez voltou para casa em 1965 para terminar seus estudos e gravar um disco pela gravadora A&M Records e produzido por nada menos que Herb Alpert, que sugeriu que ele cantasse baladas suaves.
Num estilo mais conservador foram gravados os sucessos The More I See You, There Will Never Be Another You, Call Me e Time After Time.
Enquanto o rock britânico e o rock psicodélico invadiam os Estados Unidos, Chris trocou sua gravadora antiga pela CBS International e acumulou uma seqüência de hits fora dos EUA que o firmaram como uma estrela internacional.
Ele tem músicas gravadas em inglês e espanhol que fizeram sucesso especialmente na Áustria, na Alemanha e na Holanda.
Aqui numa apresentação recente em Dezembro de 2003 no Festival de Música “60’s Concert” em homenagem aos heróis do furacão Marty que assolou o México.
Esta versão atual do clássico “Call Me” chama a atenção pelo trabalho de guitarra fantástico realizado por Montez.

quinta-feira, 5 de maio de 2011