quinta-feira, 31 de março de 2011

O Fim do Mundo


Lázaro Ramos galã.
Sandy devassa.
Faustão magro.
Silvio Santos pobre.
Dilma fazendo omelete na Ana Maria Braga.
Tiririca na Comissão de Educação.
Maluf e Collor na Reforma Política...

Não era em 2012 o fim do mundo???"

terça-feira, 29 de março de 2011

P U L S E


Após a saída de Roger Waters era muito difícil imaginar que o Pink Floyd conseguiria subir ao palco e encarar essa turnê. Pois entre 1994 e 1995 comandados por David Gilmour os caras deram mostras de como se toca o rock and roll.
Essa gigantesca turnê que rendeu 59 shows e mais de cem milhões de dólares de arrecadação, gerou o álbum PULSE. Um disco que ganhou todos os prêmios possíveis e mostrou a uma geração o que aqueles “coras” podiam fazer numa apresentação.
Tudo que marcou a trajetória do Pink Floyd está presente no show.
Um estádio imenso; um palco gigantesco com produção, artes e efeitos de luz perfeitos; platéia atenta e encantada; músicos completamente cientes de si e soberbos em sua genialidade. Um mega-show, um mega espetáculo. Perfeito para gravar um CD ao vivo. Somando-se aos grandes clássicos, as músicas do “The Division Bell” mostram-se profundas e tocantes, composições que fazem jus à história do Pink Floyd.
Alguns rumores davam conta que Waters apareceria e retomaria a parceria com Gilmour o que não se confirmou.
Mas ainda assim essa é uma obra de arte. Tanto pela beleza do cenário ideal como pelo encarte do disco que vale ser colocado na estante.
Dentre tantas pérolas que fazem parte do álbum escolhi Wish You Were Here. Um clássico e na tradução literal do título talvez fique estampado o desejo de todos para que Roger Waters estivesse lá.

Aumenta que isso é Rock and Roll!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sou eu, assim sem você…


Outro dia me chamaram de saudosista por conta das relíquias com cheiro de naftalina que posto aqui. Mas que merda é essa? Pois é, eis a idéia!
No dia em que a velhice chegar e tiver a sorte de contemplar a vida numa cadeira de uma varanda, prefiro escutar uma bela canção que me mostre o tempo que deixei pra trás.
Então, coçando os colhões, com certeza vou ouvir ou assistir Simon & Garfunkel.
Algumas pérolas desses caras certamente cruzaram meu caminho algum dia.
Começaram cantando as canções folk tradicionais e as primeiras obras de Simon, como a conhecida "The Sound of Silence", já com as belas e características harmonias vocais da dupla. Como venderam muito pouco, Paul Simon foi tentar a sorte no circuito folk inglês e ao retornar à América em 1965, encontrou "The Sound of Silence", lançada em single, com acompanhamento de baixo, guitarra e bateria, já conhecida no circuito musical. A gravadora acrescentara estes instrumentos à gravação acústica de 1964 e tranformou-a num clássico do folk-rock.
Reencontrando-se com Garfunkel, Paul Simon entrou rapidamente em estúdio para gravar um novo álbum. Aproveitaram canções que Paul Simon vinha compondo de longa data e chegaram ao sucesso. Entre seus hits históricos estão: I am a Rock, Richard Cory, America, The Boxer, Cecilia, entre outras. Contribuíram com diversas canções para a trilha sonora do filme A Primeira Noite de um Homem (The Graduate), em 1968, em especial "Mrs.Robinson", que representou o auge do sucesso da dupla.
A relação de Simon & Garfunkel começou a desgastar-se. Seu último álbum, Bridge Over Troubled Water, de 1970, foi marcado por desavenças devido a diferenças artísticas entre ambos. A canção título foi um sucesso espetacular e a separação logo em seguida lamentada pelos fãs. Contudo, em meados dos anos de 1970, reataram a amizade e chegaram a colaborar mutuamente em músicas solo de cada um. Em 1981 reencontraram-se para um mega-concerto no Central Park de Nova York que foi assistido por cerca de 500.000 pessoas, rendendo um álbum duplo ao vivo.
Em 2004, após o aparecimento repentino de Paul Simon num show de Arthur (Art) Garfunkel, a crítica teceu inúmeros elogios a dupla que logo em seguida faria o show On Stage, o que rendeu um maravilhoso DVD muito procurado até hoje.
Dessa obra escolhi a música The Boxer.
Talvez a sonoridade brilhante e a voz afinada da dupla possam explicar o que eu quis dizer no início do artigo, ou ainda, comprovar que Simon & Garfunkel nasceram pra viver juntos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Último Vôo do Zeppelin


Em 2007 esses caras subiram no palco outra vez.
Desta vez acompanhados do baterista Jason Bonham, que substituiu o pai, John Bonham, morto em 1980.
Dos quebra-quebras dos hotéis às noites em fúria, eles fizeram história.
E dezenove anos depois a cena se repete.
O que se viu no O2 Arena, em Londres, numa noite de Segunda-Feira tem duas conotações: deu aos mais jovens a chance de ver uma verdadeira Banda de Rock e todo seu estilo clássico, e aos contemporâneos a oportunidade de rever o que os olhos nunca esqueceram e nos ouvidos ainda ecoa.
Tudo a respeito do Led Zeppelin já foi dito.
Mas quando caras como Robert Plant, o guitarrista Jimmy Page e o baixista John Paul Jones resolvem bagunçar o coreto a coisa fica séria, então a eterna mistura entre o feeling do blues e a sonoridade das velhas canções celtas ganha um estilo inconfundível, onde um simples acorde é capaz de definir um som com alma.
Essa gravação é oficial.
Mas nada disso importa quando o Zeppelin está no palco, pronto pra partir para seu último vôo reconstruindo as suas escadarias para o céu.

terça-feira, 22 de março de 2011

A Dança dos Filmes


O trabalho dos caras foi incrível.
Uma Montagem fantástica de filmes musicais, combinando cenas de mais de cinquenta anos, desde Fred Astaire até Meryl Streep.

Veja o sincronismo dos passos com a música.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Furacão de Arequito


Arequito é um lugar pequeno da província de Santa Fé na Argentina.
Deste povoado simples, agrícola, veio uma das vozes mais lindas dos pampas.
Soledad Pastorutti nunca foi unanimidade na terra de Gardel. Já cantou até tango e jamais convenceu uma boa parte da crítica.
Seus shows reúnem pessoas simples, mas sua voz é muito mais que isso. É um furacão.
Em Novembro de 2005 tive o prazer de assistir no Estádio Obras uma apresentação da Soledad. Nada de luxo. Tudo muito simples como seus fãs.
Nesse dia Soledad cantou as músicas do álbum “Diez Años de Soledad”. E em algumas musicas contou com a presença de sua irmã Natalia.
Naquela noite o “Templo do RocK” como é conhecido o Estádio Obras, abriu suas portas para uma cantora popular, que canta o folclore regional argentino com jeito de roqueira e muita elegância.
Escolhi uma das músicas mais populares da Soledad para postar aqui.
É legal ver a integração público/artista.
Essa mistura, embora alguns não gostem, sempre funciona e emociona.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Samba + Rock = Rio Samba´N´Roll


Já imaginou o que seria uma roda de samba com a presença de ícones como Black Sabbath, AC/DC, Jimi Hendrix, Rolling Stones e Led Zeppelin? O compositor e guitarrista carioca Leandrade não apenas imaginou, como reproduziu o que seria a mistura desses grandes astros do rock com o tradicional samba do Rio de Janeiro.

De maneira muito bem humorada e com muita competência, Leandrade reuniu um grupo de excelentes músicos para criar Rio Samba´N´Roll. Esse é o nome do seu novo single que vem sendo divulgado nas redes sociais e também no youtube.

A mistura, que pode causar polêmica e até mesmo desagradar aos mais radicais, mostra porque o guitarrista é tão respeitado na capital carioca. Com muita criatividade e felling, o compositor "sobe o morro" muito bem acompanhado de Mick Jagger, Janis Joplin e tantos os outros. No samba, ele inclui trechos de “Back in Black”, “Simpathy for the Devil”, “War Pigs” e outros clássicos (ou seria mais adequado dizer que no rock ele inclui o autêntico samba?).

Confira abaixo e divirta-se com o single que é “fogo no cavaco e choro na guitarra!”

sexta-feira, 11 de março de 2011

Reescrevendo a Própria Lenda


A história de John Fogerty não começou agora.
Tudo teve início em 1959 ainda na banda The Golliwogs onde junto com o irmão Tom Fogerty tocava o Rock and Roll ainda pioneiro.
Em 1967 veio a consagração.
Após ser dispensado pelo Exército fundou junto com o irmão e os parceiros Doug Clifford e Stu Cook o Creedence Clearwater Revival (CCR), talvez uma das bandas mais expressivas da cena Country Rock Norte Americana e mundial.
Juntos, viveram cinco anos de sucesso absoluto de público e crítica até a derrocada em 1972.
John saiu de cena. Andou em busca de novos ares por longos anos sempre a sombra do CCR.
Até que em 2008 esse cara de voz rouca e simpática a qualquer ouvido, resolveu colocar a viola debaixo do braço entrar no estúdio e gravar o disco Revival que se manteve no topo da billboard vendendo mais de 65.000 cópias nas primeiras semanas de lançamento.
Reunindo canções do CCR, quase todas de sua autoria, John Fogerty pegou a estrada em busca de emoções. Repaginou seus acordes e voltou a arrastar multidões com inúmeras apresentações em centros importantes, principalmente nos Estados Unidos e Austrália.
John Fogerty segue hoje em dia seu caminho e leva esse som leve e macio a todos que se importam em escutar boa música.
Novos rumos e velhas canções.
Do seu repertório altamente premiado escolhi essa pérola.
"Have You Ever Seen the Rain" – Gravado ao vivo no Austin City Limits Music Festival em Setembro de 2008.
Quem não lembra?
Quem não conhece?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pra Sempre


Há musicas que desafiam o tempo e até a lógica.
Esse vídeo é recente. O show acústico de James Taylor e Carole King gravado no lendário clube Troubadour na Califórnia, palco de memoráveis apresentações solos desde 1957, é um caso a parte.
Não importa se você está na casa dos vinte ou já chegou aos sessenta.
You’ve Got a Friend resiste ao tempo, se renova, e ainda que os acordes insistam em tocar no mesmo compasso, a música composta por Carly Simon tem a vocação da eternidade.
Há os que preferem com James Taylor, outros afinam ou ouvidos quando escutam Carole King.
Pra desfazer essa dúvida os dois fizeram esse som no ano passado.

E você gatinha que se embala com essa canção, te dedico esse clipe. Pena que aquele que assistimos não exista em DVD... Mas ficou na lembrança, pra sempre!