sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Vaselina


Ele está sempre na boa. É o rei das bocadas querendo se dar bem.
Está em todas as rodas, afinal, não há quem não conheça um vaselina.
Ele arrisca, mas nem sempre petisca. De fala mansa está sempre pronto para dar uma rasteira no primeiro bem intencionado que apareça.
Em homenagem aos vaselinas, um clipe de um hit bem antigo que encaixa como uma luva pra ajudar a contar um pouquinho das aventuras desses intrépidos, e às vezes, atrapalhados caras de pau.





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Resposta a Rebbecca



A brincadeira começou no blog da minha amiga Rebbecca.
Como gosto de manter as coisas em altas doses de humor, resolvi devolver a “gentileza” e apresentar um curso de formação para novas esposas.
Como diz o ditado, fogo cruzado não dói, portanto espero que todas as minhas amigas entendam a razão da brincadeira.
Aí vai!

INSCRIÇÕES ABERTAS – NÃO PERCAM

Novo curso de formação para novas esposas

OBJETIVO PEDAGÓGICO

Permite às mulheres descobrirem novas habilidades, tais como: autocontrole, confiança (em si mesma e no parceiro) e noção de comunidade (é, não existe só você no mundo).

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)

1. Aprender a nunca convidar a mãe para morar/dormir em casa (7.000 horas – extremamente importante)
2. Meu marido não é meu motorista, nem eletricista, nem encanador, nem estilista, etc… (700 horas – extremamente complicado)
3. Entender que não ir cortar/tingir os cabelos e fazer pés e mãos por 1 semana não é o fim do mundo (600 horas)

Módulo 2: Vida familiar

1. Ser sociável e não tem ciúmes da sogra, das primas, das irmãs, das tias, das amigas … (100 horas)
2. Ser paciente e deixar o marido assistir/jogar futebol e tomar cerveja em paz (375 horas)
3. Superar a síndrome ‘ meu marido quer comer todas as mulheres que passam por ele’ + síndrome ‘ ele não tá fazendo hora-extra, tá com uma vaca loira no motel ‘ (1.000 horas)
4. Não pendurar calcinha na torneira do chuveiro (48 horas + Palestra de 6 horas sobre organização com coffe break)
5. Entender que a latinha de cerveja não sai sozinha da geladeira para a nossa mão durante uma partida de futebol, e que isso inclui o amendoim e outros petiscos (650 horas)
6. A importância de controlar a TPM, as emoções, não discutir/fazer escândalo em locais públicos e não fazer drama por qualquer coisa (2.000 horas com 5 livros e 3 filmes demonstrativos)
7. Como não monopolizar conversas + não falar mal de outras mulheres (600 horas)
8. Por que não é necessário comprar TUDO que está em promoção no shopping? (900 horas + 3 apostilas)
9. Por que nem todas as mulheres são inimigas? (60 horas)
10. Por que não existem problemas em sair um dia sem maquiagem e sem jóias? (24 horas)
11. A importância de não perguntar de 2 em 2 minutos se está gorda (480 horas)
12. Como dar respostas objetivas – Nem todo homem é telepata (780 horas)

Módulo 3: Tempo livre

1. Como tomar banho em menos de 2 horas (700 horas)
2. Como se arrumar em menos de 3 horas (700 horas + vídeo demonstrativo)
Módulo 4: Curso de direção
1. Como fazer baliza sem riscar a calota do carro e perder o retrovisor (2.000 horas + 7 apostilas e dois vídeos demonstrativos + exercícios práticos)
2. A importância de prestar atenção no trânsito e não se maquiar enquanto dirige – sim, mesmo com farol fechado (600 horas + vídeo com acidentes)
3. Como trocar pneu sozinha sem chorar e ligar para todos os homens que conhece (exercícios práticos de controle emocional e “mecânica” básica)

CURSOS COMPLEMENTARES:
POR RAZÕES DE DIFICULDADE, COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS, OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNAS.

1. A conta de telefone e eu: vantagens econômicas de se falar o necessário com as amigas;
2. Assistir futebol quieta sem perturbar o marido não faz de você maria-hominho;
3. Por que não é crime deixar ele ir ao jogo de futebol/churrasco da empresa sozinho?;
4. Como dobrar jornal sem amassá-lo em cinco passos;
5. Qual a importância de ouvir mais e reclamar menos?
6. Mulheres dirigindo podem SIM deixar o carro ileso (cases de sucesso);
7. Dinheiro: valores, consumo e aplicação;
8. Bolsa: vantagens em não abri-la em cima do banco do carro/sofá de casa;
9. DVD, Home Theater, computador e vídeos-game: o mistério desvendado (instalação e atrativos);
10. Analisar profundamente motivos psicológicos que impedem o processo de lavagem da calcinha no tanque/máquina de lavar e pendurá-la no varal (acompanhamento de especialistas);
11. Ciúme, drama e descontrole: a culpa é realmente somente da TPM? (TPM não dura o mês inteiro);
12. Como manter as coisas no lugar (se está em cima da mesa não deve ser guardado dentro da gaveta);
13. Como o sexo anal pode ajudar a manter o casamento.

Garanta já sua vaga!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Desperdício



Muitos concordam que existe grande importância em realizar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Divisas, turismo, empregos, tudo isto é parte das vantagens de ter um evento mundial de grandeza indiscutível no país.
Há muito que fazer. Transportes, modernização de vias, aeroportos, trens submersos, o pacote de sonhos onde viver numa terra decente é o principal objetivo não minimiza a necessidade de esforços públicos e privados, de uma forma correta e sensata.
Porém, quando se destrói o que foi construído a menos de três anos há controvérsias.
O Estádio Mário Filho, o Maracanã, é o retrato do nosso dinheiro a caminho do ralo.
Se existia o desejo de realizar aqui o campeonato do mundo, por que remodelar um estádio, gastando uma fortuna para destruir alguns anos depois?
Ora, o que o Comitê Olímpico aceitou a FIFA não endossou.
É o que se diz, é a principal desculpa para justificar os quase quatrocentos milhões de Reais investidos em 2007 que agora desmorona sob a chancela do poder público.
Ah, sempre o poder público...
Não bastasse essa barbárie insana de governantes irresponsáveis, o que irrita é o silencio maldito dos meios de imprensa, anestesiados com a possibilidade do lucro certo com a realização e comercialização do evento.
Gasta-se o nosso em benefício deles. Sempre eles!
O Maracanã tombado pelo Patrimônio por fora e vilipendiado por dentro é o retrato da incompetência e ganância em doses iguais.
O Pan-Americano de 2007 foi um aperitivo para estes senhores engravatados que há anos arrastam o país à lama por sua pouca visão, intolerância e letargia.
Não me digam que os tempos eram outros, que ninguém tinha a certeza do “SIM” da FIFA, porque estes senhores que realizaram os jogos são os mesmos que continuam na mesma cadeira, e com a mesma caneta na mão selando o destino das verbas que pagamos a cada cheque emitido, a cada imposto pago.
O Estádio foi fechado prematuramente para dar uma “satisfação” à entidade maior que governa o futebol no planeta, porque do lado de fora nada foi feito e sequer planejado.
Os clubes que morram.
O futebol que apodreça.
Pois basta calar a boca dos miseráveis que comandam estas instituições falidas à beira da mendicância com pequenas doses de loterias, de isenção de dívidas, com sobras, restos e promessas.
Rasgou-se o Estatuto do Torcedor que foi parar no mesmo bueiro onde repousam os gastos da reforma de 2007.
O Maracanã, o nosso Maracanã reabre em 2013 ou sobreviverá até a próxima reforma...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cerati “4 Ever”



Foi um encontro casual.
Era outono de 1996 e o Facu havia marcado um café pelos lados da Recoleta em Buenos Aires. Amigo de longa data, Facundo me esperava tranqüilo naquela tarde de sol tendo a companhia de uma pessoa que já havia se tornado um ícone da música argentina.
Naquele dia conheci pessoalmente Gustavo Cerati.
Na época, a frente da banda Soda Stereo, ficou impressionado devido ao vasto conhecimento que eu arquivara de seu trabalho. Falei de minha relação com a música aqui no Brasil e da minha paixão pelo que se fazia, e ainda se faz, em terras portenhas.
Nossos contatos seguiram por todos esses anos e mesmo após a derrocada anunciada do Soda Stereo um ano depois do primeiro encontro, estive presente em várias apresentações solo do Cerati nos diversos lugares de Bs.As.
Hoje, Cerati luta contra um AVC sofrido durante um show na Venezuela em maio passado.
Seus milhares de fãs em toda a Argentina e pelo mundo afora, mandam vibrações positivas e esperam vê-lo de volta aos palcos com sua inseparável guitarra.
Nesses momentos a impossibilidade sucumbe e a lembrança plasma cenas imaginárias de que é possível voltar à fita e ter o Cerati no palco outra vez. Assim é a relação entre ídolos e seus admiradores.
Noutro dia conversando com o Léo Vinhas, que sabe tudo e um pouco mais sobre música boa e audível, parei pra pensar e me dei conta de que muita gente aqui por essas bandas nunca escutou falar de Cerati, de Soda Stereo, dos Fabulosos Cadillacs, do Fito Paez, ou seja, toda a sonoridade que os ventos dos pampas Argentinos trazem são deletados por uma barreira preconceituosa que insiste em não voltar os olhos ao que de bom chega dos nossos vizinhos.
Talvez se algum argentino boiola rebolar a bunda como um Rick Martin e fizer sucesso na terra do Tio Sam, as menininhas fiquem transloucadas e a mídia idiota passe a notar o que sempre desprezou.
Há uns dois anos não troco mensagens com o Gustavo, por pura falta de tempo de ambos, pela vida agitada que arrasta sem ter dó, ou por outra razão qualquer.
Mas basta ouvir seu acorde, seu vocal inconfundível que o sangue ferve nas veias.
Sinceramente, não tenho certeza se ainda terei a chance de trocar figurinhas com o cara, e tão pouco imagino que ele possa subir ao palco pra mostrar como se faz e toca Rock and Roll, e se ainda assim ele não puder se lembrar do que foi por força das circunstancias, haverá alguém pra dizer que Gustavo Cerati viverá para sempre enquanto a música de qualidade existir.
¡Fuerza Pibe!

Trátame Suavemente
Soda Stereo - Ultimo Concierto (1997)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Descoberta




Pra descontrair...

CENA: Sessão de terapia de grupo.

Quatro pacientes estão reunidos.

O terapeuta pede que se apresentem, que digam qual é sua atividade e que comentem porque a exercem.
- O primeiro diz: - Me chamo Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saude e cuidar das pessoas.
- O segundo se apresenta: - Me chamo Angelo. Sou arquiteto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
- A terceira fala: - Me chamo Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro peitos e bundas femininas e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
- O quarto então diz: - Sou Manuel Joaquim e até uns minutos atrás eu achava que era padeiro, mas acabo de discubrire que sou é lésbica...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cris


Um grande amigo disse há pouco tempo que essa musica era pra escutar bêbado no trabalho.
Achei de um grande cacete, mas prefiro ouvir, e até postar, embriagado de saudade na minha casa.
Noite fria, barulho de chuva fina e um vinho no copo aqui do lado.
Você na lembrança.
Em cada frase da letra.
Claro que não sou o Vicentico e tão pouco você é a Valeria Bertuccelli, somos apenas nós dois.
Distantes numa noite romântica, bem perto quando a musica toca.
Um porre maravilhoso de saudade...

Te extraño!


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Distorção Corrigida


O pastor perdeu o cargo, o rebanho e o rumo.
Nada contra religião alguma, mas basta pesquisar daqui e dali e perceber que nesta seleção nacional que disputou a Copa as vagas foram preenchidas quase na totalidade por jogadores evangélicos.
Mas uma seleção formada por jogadores evangélicos poderia ganhar a copa?
Claro, desde que estes jogadores fossem mesmos os melhores, que fossem convocados por competência, jamais por amizade, por compromisso, como o próprio treinador cansou de afirmar, ao dizer que fulano ou cicrano quando convocados brigaram com seus clubes para estar lá, e por isso, como dívida para com eles, formou o time para lutar pela sexta Copa do Mundo.
Coincidências, razões, preferências a parte, na realidade esta eliminação da seleção brasileira corrige uma distorção, afinal, soa como heresia jogadores do nível de Felipe Melo, Michel Bastos, Grafite, Josué e outros, batendo no peito sagrando-se campeões mundiais.
Nesses anos em que conheço o futebol posso assegurar que esta gente não merece estar numa mesma galeria de fotos em que figuram astros do quilate de Pelé, Tostão, Rivellino, Romário, Ronaldo e tantos outros.
Que sirva de exemplo, que fique mais uma lição: o Brasil volta pra casa e assina a crônica de uma morte súbita anunciada.
Se a imprensa esportiva não tem cacife pra bancar esse tipo de critica, porque convive com medos, pavores e, principalmente com compromissos escusos, cabe aos espaços independentes traçar uma opinião verdadeira.
Outras seleções voltaram pra casa sem a taça, conviveram com as criticas, mas puderam ter o orgulho de ter praticado durante a competição o verdadeiro futebol brasileiro, aquele mesmo que o treinador escolhido pela CBF cansou de debochar em suas entrevistas.
Espera-se somente que na próxima Copa, jogando em casa, a seleção pratique o futebol que dela se espera, fazendo jus ao prestigio alcançado por aqueles que outrora deixaram pra trás o complexo de vira-latas que esta seleção se orgulhou de exibir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Patifaria Autorizada


Até quando?
Parece inacreditável, mas o que foi criado para salvar vidas pode se transformar num calvário de infeliz consequencia.

Diz o provérbio que “A sorte é como um raio, nunca se sabe aonde vai cair” A nossa, caiu com a chuva que inundou a cidade e matou muita gente. De quebra, arrancou a placa dianteira do nosso carro. Uma bobagenzinha diante da tragédia.
Mandamos fazer outra imediatamente, e pronto. Pronto?
Noite seguinte, somos parados pela blitz da Lei Seca. Nenhum álcool no sangue, documentos em ordem, carro rebocado! Motivo? A malfadada placa dianteira.
Apelamos para o bom senso, mostramos o recibo da nova placa, e ouvimos: “Bom senso não existe, o que existe é a lei”. O prefeito, alheio a isso, mostra bom senso, e anula todas as multas de transito no período da enchente.

Carro rebocado, véspera de feriado, começa a saga para retirá-lo. Inconformados com o aspecto “caça-níqueis” da blitz, mandamos carta ao Globo que foi publicada.
Num tom conciliador, nos liga o assessor do manda-chuva da Lei Seca, Sr. Bragado; pede desculpas, reconhece o excesso cometido pelo agente, reafirma que eles são pelo bom senso, e diz que o coordenador geral quer falar conosco para se desculpar.

Recebemos um gentil e-mail do Sr. Carlos Alberto Lopes, reconhecendo o erro, e nos convidando para visitá-lo no Palácio Guanabara. Recuperamos o carro depois de pagar reboque e diárias, e respondemos ao tal senhor que o erro de um agente não invalida o mérito de uma operação que salva vidas, e que não pretendemos roubar seu precioso tempo indo ao Palácio.
Eis que a novela não acaba: devolvem o carro, mas cadê os documentos?
Quinze dias depois, cinco horas perdidas no telefone, duas idas ao Detran, e nada de documentos. Prazos infringidos, carro parado (taxi diário Lagoa/Recreio/Lagoa a R$ 110,00 por dia), informações desencontradas, e a constatação inacreditável que 22 dias depois, e quase dois mil reais jogados no lixo, vamos passar mais um fim de semana a pé, por obra da insensibilidade de um agente, da ganância do Estado, e da incompetência burocrática do DETRAN-RJ.

Decidimos ir a Justiça. Vamos às Pequenas Causas, e resolvemos isso rapidamente, pensamos. Nada feito! Não se pode processar um órgão público nesse foro. Resta a Justiça Comum, onde tudo demora dez anos, e custa uma fortuna. Agora me digam: O que fazer? Deixar pra lá?
Keith Cattley, Rio de Janeiro, RJ

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Que chuva é essa?



Sr. Prefeito

Esse retrato triste de nossa cidade (agora à noite) entregue as baratas é a constatação de que promessas eleitoreiras jamais são cumpridas.
A culpa deve ser do Tom Jobim e das águas de Março que ao invés de fechar o Verão estão abrindo o Outono.
Melhor comprar um barco (a remo).
Assim exercito também a minha paciência.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mentiras do Primeiro de Abril



Lula sofre de “Síndrome da Criação”.

As coisas boas que existem no Brasil, desde a histórica viagem de Cabral ao país, foi Lula quem criou. As coisas ruins que existem no Brasil não passam de uma “herança maldita” deixada por FHC e os governos anteriores.

Não demora muito e Lula dirá que ajudou Noé a construir a Arca...

terça-feira, 30 de março de 2010

Industria Lucrativa



Criada para retirar das ruas motoristas com consumo de álcool excessivo, a Operação Lei Seca do Estado do Rio de Janeiro se transformou em fonte de arrecadação estadual, onde a documentação do veículo e o pagamento dos impostos valem mais que uma baforada alcoolizada.