Nenhum grupo ou artista popular da música mundial atraiu
um público tão diversificado como os Bee Gees. Por três décadas esses caras
deram as cartas e se tornaram uma lenda no que se convencionou chamar de Música
psicodélica pop progressiva.
Afinal, alguém tinha que definir a música dos Bee Gees.
Desde as primeiras audições no final da década de cinqüenta
quando eram conhecidos como “Gibb Brothers”, os irmãos Barry, Robin e Maurice,
sendo os dois últimos gêmeos, chamaram a atenção pela harmonia perfeita
enraizada em três vozes que eram atraentes individualmente e se fundiram de
maneira perfeita.
Poucos sabem que eles são Ingleses, talvez pelo apego a
musica country americana e viagens ao soul music, então, os Bee Gees desembarcaram em
Londres em meados dos anos sessenta de volta de um começo conturbado na
Austrália aproveitando o fenômeno dos Beatles que atraia os olhares do mundo
pop para a terra da Rainha.
Depois de alcançar imenso sucesso e aparecer no topo das
paradas com singles que até hoje são executados, os Bee Gees produziram o álbum
“To Whom it May Concern” que foi esquecido pela crítica e fez o grupo cair num
abismo profundo, sendo resgatados por Eric Clapton que os aconselhou a mudar de
estilo passando a ser produzidos por Arif Mardin.
O novo disco “Mr. Natural” de 1974 explodiu e
alcançou vendas tão extraordinárias que chegou a suplantar nomes como Elvis
Presley e os próprios Beatles.
A ênfase estava em ritmos dançantes com harmonias
elevadas e uma batida funk. E Barry Gibb assumiu a liderança do grupo que pela
primeira vez cantou falsetes e descobriu que poderia encantar o público com
essa dança de vozes.
Essa mudança os pôs na cena “Disco” definitivamente e
eles foram à luz do álbum Saturday Night Fever já no final dos anos setenta que
se sustentou 24 semanas no topo das paradas mundiais.
Dessa época em diante os Bee Gees escreveram sua história
e se tornaram uma lenda.
A perda de seu irmão mais novo Andy Gibb que fazia estrondoso
sucesso em carreira solo nos anos oitenta abalou os Bee Gees, mas eles seguiram
compondo e se apresentando para platéias que se aglomeravam para ver os ícones
de várias gerações.
A morte de Maurice Gibb em 2003, gerou um processo
doloroso sobre erro médico e determinou o fim dos Bee Gees. Os irmãos Barry e
Robin seguiram se apresentando esporadicamente. Já em 2010, Robin se retirou
dos palcos após lutar contra um câncer e um ano depois passou por cirurgia para
a cura de uma doença que havia vitimado seu irmão gêmeo Maurice. Hoje, agoniza
em coma e não se sabe como e se irá se recuperar.
Pra fechar esse papo um vídeo com uma das melhores
performances do grupo.
One Night Only é o segundo álbum ao vivo oficial da
carreira do grupo.
Vendeu até hoje cerca de seis milhões de cópias, sem
contar todas as vezes que foi copiado e/ou reproduzido ilegalmente. O show fez
parte da turnê One Night Only, e foi gravado em Las Vegas, no teatro MGM Grand,
em 1997.
Pra remendar um coração partido...
4 comentários:
Uma banda maravilhosa.são fantásticos.Adoro!
O som ...o tempo...tudo neles......intensidade. Foram orientados a seguir prá lá ou pra cá...acertaram em cheio. Eternos.
Fico esperando outra inspiração sua, ACM, outra banda, outro som. ..já que senti o remendo em meu coração.Parabéns pelo Blog.
Essa é uma das mais bonitas, deles.
Mas não resito a uma pequena maldade: to mend a broken heart, talvez o Barry devesse ter usado a mesma goma que traz no cabelinho arrumado. rsrsrs Maldadezinha básica rsrs
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