terça-feira, 24 de janeiro de 2012

The Living Daylights



O personagem de James Bond ou o agente 007 talvez tenha inspirado, e até hoje ainda inspire, muitas gerações. Qual homem não gostaria de viver por um dia esse papel?
O impacto causado na cultura mundial após o aparecimento do famoso agente secreto é incrível. Desde a mudança de hábitos a músicas que se imortalizaram como trilhas originais dos filmes.
Das doses de Martini apenas mexido, não batido, ao uso do sobrenome em qualquer apresentação. (My name is Bond!)
Ele consegue ingerir imensas quantidades de álcool sem se embebedar, faz sexo com lindas mulheres, mata bandidos, e é capaz de ser perdoado pelos atos mais toscos que se tem noticia.
As trilhas sonoras de seus filmes foram escolhidas a dedo. Cada época em que se produziu um filme algum artista de sucesso apareceu na tela cantando enquanto as legendas subiam.
Cada qual tem a sua música tema do 007 preferida, como não poderia deixar de ser.
E eu escolhi essa canção de John Barry interpretada em 1987 pelos Pretenders, e apresentando a voz suave de Chrissie Hynde: If there was a man...

Dá pra viajar nessa!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um Retrato na Janela


Muitas vezes o mistério fascina.
Onde moram os segredos? Em algum lugar além daquele retrato na pequena janela.
Todas as alegrias do mundo serão incontáveis, serão desvendadas e bem vindas.
Existe um coração que bate forte dentro daquela pequena janela...
E se o mundo se resumisse a pequena janela e a umas poucas palavras, tudo seria simples e belo como um breve olá numa esquina qualquer.
E novos capítulos sempre estarão por vir, frutos de um roteiro livre, escrito com gotas de esperança e alegria.
E essa musica do Djavan vai fazer o rosto da pequena foto mais feliz, e talvez, um dia ele deixe a janela... Quem sabe?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Você é um bom Anfitrião?



Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.
Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.
Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.
No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".

Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!

RESUMINDO: QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO FIQUE DE ORELHA EM PÉ.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Odessey and Oracle (1968)


Banda de dois discos apenas. Em parte por conta de questões internas ou motivado por questões de gravadora, o The Zombies acabou lançando seu segundo e derradeiro álbum, o brilhante “Odessey and Oracle”, já sabendo que seria o último, mas foi o que bastou para garantirem seu lugar de destaque na história do rock e especificamente na formação do pop-rock britânico.
O disco com seus toques psicodélicos e climas barrocos, por vezes pode soar meio datado com a marca dos anos 60 por conta de seus excessivos côros de fundo, mas por outro lado, se bem analisados, estes mesmos arranjos vocais mostram-se de impressionante qualidade e sensibilidade, e a sonoridade da banda revela, por sua vez, um sutil refinamento e avanço da musicalidade daquela época em direção a um modelo pop mais contemporâneo.
O grande sucesso da banda, “Time of the Season”, provavelmente uma das melhores canções pop de todos os tempos, é um claro exemplo disso, com uma composição moderna, que atinge tal grau de sofisticação, que poderia tranquilamente passar por uma gravação atual de qualquer banda do momento, tal sua contemporaneidade.
Destaques também para “Care of Cell 44” que abre brilhantemente o disco, para a doce balada “Rose for Emily”, para a sombria “Beachwod Park”, para a psicodélica “Butcher's Tale” e para outra daquelas atemporais, a ótima "I Want Her, She Wants Me".
Observar para o curioso nome do álbum originado, na verdade, por um erro de grafia do designer gráfico da época que escreveu odessey e não odyssey. Erro que, ironicamente, acabou consagrado em um dos grandes discos da história.

Aqui um concerto em 2008 celebrando os 40 anos do disco.